Adenilson pede Audiência Pública sobre a venda do Gigante do Norte

por Gilson Santos publicado 11/07/2019 13h10, última modificação 11/07/2019 13h38
Adenilson pede Audiência Pública sobre a venda do Gigante do Norte

Foto: Gilson Carlos

Marcos Silva/Assessoria Gabinete 

O pedido foi apresentado pelo vereador Adenilson Rocha durante a 22ª sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (8). O ofício propõe uma Audiência Pública para que o Poder Executivo venha a público prestar esclarecimentos à população sobre a venda do Estádio municipal Massami Uriu, o Gigante do Norte.

Segundo o vereador, na audiência a população terá a oportunidade de esclarecer os detalhes da negociação. “O objetivo de marcamos esta audiência e debater com a sociedade este assunto de grande importância, por se tratar de um bem público que carrega um apelo histórico e cultura de nossa cidade. Precisamos entender melhor os detalhes, principalmente o preço, desta negociação”, comentou Adenilson.

O Juiz da 6ª vara da comarca de Sinop, Mirko Gianotte, determinou que seja feira uma avaliação do imóvel. “Não somos contra a venda, somos contra nosso patrimônio público ser entregue por um preço muito abaixo do mercado, ou seja, um valor injusto. A comunidade sinopense tem que participar e definir se concorda com a venda e com o valor negociado”, enfatizou Rocha.

Os vereadores aprovaram o pedido e agora será definido o dia, horário e local para audiência ser realizada.

A Sucesspar Real Estate Desenvolvimento Imobiliário S.A, é uma empresa que prospecta investimentos do Grupo Pão de Açúcar – interessado em instalar um atacarejo da marca Assaí na área do Gigante do Norte, provocou a prefeitura de Sinop e o poder judiciário para adquirir o imóvel, oferecendo R$ 26,7 milhões ou a permuta com construção de novo estádio estilo arena, com capacidade para 15 mil lugares.

Conforme um levantamento, feito a pedido do site GC Notícias do Grupo Capital de Comunicação, o preço mínimo do imóvel onde está o “Gigante” é R$ 41,1 milhões podendo chegar a R$ 56,2 milhões (preço mínimo e máximo). A avaliação não levou em consideração as edificações (o estádio com suas estruturas e benfeitorias internas e externas), tratando o terreno como se fosse “terra nua”. Caso o imóvel fosse negociado no sistema de leilão – que é o procedimento que a prefeitura deve adotar – o valor de entrada para lances deveria ser de R$ 40,8 milhões.