Ampliação de atendimentos no HRS esbarra em questões contratuais e falta de estrutura

por Suzana Machado/Assessoria Câmara de Sinop — publicado 09/03/2018 17h45, última modificação 09/03/2018 17h57

Algumas limitações do Hospital Regional de Sinop (HRS) tem sobrecarregado os atendimentos e a estrutura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dra. Anete Maria Mota Maria, localizada na Avenida André Maggi.  

Em reunião nesta sexta-feira (09) com vereadores e o prefeito em exercício, Gilson de Oliveira (MDB), a diretora administrativa do HRS, Silmara Santana, informou que o contrato do governo de Mato Grosso com o Instituto Gerir é emergencial e segue até maio. Atualmente, o hospital atua com 55 leitos, de um total de 77, incluindo setores como pediatria, emergência e parte clínica.  A unidade ainda apresenta problemas estruturais, sendo que uma parte está interditada a espera de reforma.

Durante a reunião, a diretora ressaltou que é necessário mais estrutura para que os atendimentos sejam ampliados, porém isso depende de uma nova negociação do Estado com a empresa. Silmara também acrescentou que o que está previsto no contrato tem sido cumprido pelo Instituto.  “Pelo que eles têm capacidade de atender diante do contrato, dá-se a entender que o governo diminuiu o número de atendimentos do hospital. A administração municipal junto com os vereadores deve definir uma estratégia para que voltemos a provocar o governo de Mato Grosso com relação a essa situação. A UPA está sobrecarregada e vamos buscar meios legais para encontrar uma solução”, afirmou Gilson de Oliveira.

O presidente da Câmara Municipal de Sinop, Ademir Debortoli (MDB), adianta que vereadores e representantes do poder executivo municipal devem solicitar para próxima semana nova audiência com o governador Pedro Taques (PSDB) e o secretário estadual de Saúde. “Não adianta dar um contrato de prestação de serviço para uma empresa e não oferecer a estrutura necessária. Vamos cobrar do governo que seja feito um contrato definitivo com relação à administração do Hospital Regional para que a empresa responsável possa ampliar os serviços e atender a população de maneira adequada”, complementou Debortoli.