Vereador cobra estrutura para fiscalização de ambulantes e regras definidas para atividade em Sinop

por Rudy Roger/Assessor Parlamentar — publicado 10/03/2017 12h19, última modificação 10/03/2017 12h19

O vereador Dilmair Callegaro (PSDB) cobrou na sessão da Câmara Municipal de Vereadores de segunda-feira (06), maior fiscalização aos ambulantes em Sinop (MT). O parlamentar destacou a falta de estrutura no setor de Tributação do município, alertando para o abandono e descaso com os funcionários da repartição.
Segundo o parlamentar, os fiscais não tem veículo para o trabalho, não há lugar para destinação de produtos de possíveis apreensões, sem contar que a prefeitura quer cortar a gratificação que já existe há 16 anos, podendo trazer enormes prejuízos à arrecadação do município. “O setor de tributação está sendo deixado de lado, tem funcionário que não recebeu as férias e décimo terceiro, simplesmente cortaram algo que existe há praticamente 16 anos, não se humaniza uma gestão sem diálogo e respeito com o servidor. A tributação é o setor que traz dinheiro aos cofres públicos, os fiscais tinham o salário e a produtividade, quanto mais produziam para o município mais ganhavam, agora estão querendo acabar com isso do dia pra noite a toque de caixa?”, frisou o vereador.
Além disso, Callegaro pediu mais fiscalização aos ambulantes e regras claras para o serviço em Sinop. Através de indicação o vereador cobra da Prefeita Rosana Martinelli (PR) e da Secretaria de Planejamento, Finanças e Orçamento, a regulamentação de áreas, horários, quais as atividades permitidas para os ambulantes e quantos ambulantes podem trabalhar de forma simultânea no município. “Vi um caminhão baú descarregar centenas de produtos no centro da cidade, produtos que não sabemos a procedência e nem se estão pagando o devido imposto para o serviço de ambulantes, cobrei fiscalização e fui surpreendido com a absurda falta de estrutura. Os fiscais sequer tem carro para fazer seu trabalho, enquanto isso o comerciante que gera renda e emprego formal no município está sendo massacrado pela crise e por ambulantes que trabalham a vontade e sem qualquer fiscalização. O Ministério Público já alertou a prefeita e até agora não foi feito nada”, finalizou Callegaro.